quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O meu medo por mim mesmo

Quero escolher e colher
O meu medo por mim mesmo
Sem o custo de ser gratuito
Com o ônus de ser dono
Preciso ativar e cultivar
O negócio de ser eu próprio

Inalo a pessoa amada
Em três madrugadas
E aplaco a fuligem
Do incêndio que finge
Apatia a princípio
Tipo fogos de artifício.

Um comentário:

Bianca Feijó disse...

Sabe aqueles poemas que voce sente necessidade de ler mais de uma vez para absorver cada palavras?

Pois é...

Belo!Belíssimo!

B.E.I.J.O.S