quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Dose de sol

Tento colocar em ordem
A minha cabeça
Que os grilos mordem
Apesar da iminência
Do bom senso ou da sorte
Em tinta ainda fresca
Pinta uma mão sobre
Os ombros da consciência
E outra pra pegar uma dose
De sol antes que a noite beba
Caindo num sadio porre
Sem submissão nem soberba.

4 comentários:

Carol disse...

"Eis a sublime estupidez do mundo: quando nossa fortuna está abalada - muitas vezes pelos excessos de nossos próprios atos - culpamos o sol, a lua e as estrelas pelos nossos desastres; como se fôssemos canalhas por necessidade, idiotas por influência celeste; escroques, ladrões e traidores por comando zodíaco; bêbados, mentirosos e adúlteros por forçada obediência a determinações dos planetas; como se toda a perversidade que há em nós fosse pura instigação divina. É a admirável desculpa do homem devasso - responsabilizar uma estrela por sua devassidão". William Shakespeare

Carol disse...

Eu exclui, mas era aquela coisa boba de amo vc! Amo merrrmo, bródi!

Cláudia I, Vetter disse...

deixa o verão pra mais tarde, vai...

;)

Fabricio Fortes disse...

"e dormir nos braços morenos da lua de itapuã"..
Maravilha!