Levo-me pela força das águas
Da moça em lágrimas
Mas nunca pela forca da máquina
Tampouco pela muita ou pouca mágoa
Que num dia se lava e passa
Como esta poesia de escape
Nostálgica do cinema de rua, do lápis
E dos problemas de matemática fáceis
Até dos axiomas de Descartes
Tem uma cômoda saudade
Eu troco o meu reino
Por uma máquina do tempo
Mas, pelo que me lembro,
Tudo entrará nos eixos
As águas perpassam os seixos
As passadas não movem moinhos
Porém, quando chove, traçam os caminhos
Com seus atalhos e desvios
E limpam os meus olhos, que ficam vazios
E propícios a uma visão sem desvarios.
Um comentário:
Oi, moço!
Tempo, né?
Bom vê-lo novamente por lá, e melhor ainda voltar aqui...
Beijos
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