Não posso ser tão assíduo
Dos infernos com fachada
Charmosa que nem paraíso
Não uso mais a madrugada
De cúmplice dos meus suicídios
Se respirar e parar
Para escrever
Tudo quanto pensar
Eu não saberei
Ser fiel ao radar
Mas não tem nada não
Eu entendo o teatro sórdido
E atuo sem dar satisfação
Dos versos como periódicos
Vale a sua interpretação.
3 comentários:
Lindo demais isso SÓCIO! hahahah
Também eu "não posso ser tão assíduo", mas de vez em quando passo aqui pra dar uma olhada
abraço
a madrugada como cúmplice silencioso de suicídios em série.. belos versos, cabra!
abração.
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