Entre motos e feriados
Abraçaram-se lodos
E todos os meus lados
Tortos e lidos de novo
Para me adular e me embalar
Massacro uma saudade
Tão diáfana que se anuncia no ar
Sem máscara nem recalque
E rio como o vento
Faz de conta
Que é o próprio tempo
Ciente de quando as coisas ficam prontas.
3 comentários:
"Para me adular e me embalar
Massacro uma saudade"
Pior com ou sem ela?
O que pode-se saber de verdade
é que dentre os vários termômetros
que a vida nos dá, certamente sentir saudade é o que chega mais próximo do ser, egoísta!
Não sei se você me chamou de egoísta, mas o fato é que não temos a capacidade de escolher saudade, (in)felizmente... Continue comentando, quando quiser, naturalmente.
que blog elegante!
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