domingo, 4 de abril de 2010

De quando as coisas ficam prontas

Entre motos e feriados
Abraçaram-se lodos
E todos os meus lados
Tortos e lidos de novo

Para me adular e me embalar
Massacro uma saudade
Tão diáfana que se anuncia no ar
Sem máscara nem recalque

E rio como o vento
Faz de conta
Que é o próprio tempo
Ciente de quando as coisas ficam prontas.

3 comentários:

Anônimo disse...

"Para me adular e me embalar
Massacro uma saudade"

Pior com ou sem ela?
O que pode-se saber de verdade
é que dentre os vários termômetros
que a vida nos dá, certamente sentir saudade é o que chega mais próximo do ser, egoísta!

Tchello Melo disse...

Não sei se você me chamou de egoísta, mas o fato é que não temos a capacidade de escolher saudade, (in)felizmente... Continue comentando, quando quiser, naturalmente.

joana luz disse...

que blog elegante!