quinta-feira, 14 de abril de 2011

À espera do fim da peça

Coesão só rima com coerção
Quando é ministrada
Com lobotomia e paranoia

Já doei o meu coração
Para a nova trama sem traumas
Muito menos tramoias

Conto cada segundo
À espera do fim da peça
A fim de voltar pra casa
Onde eu me inundo
De calma em vez de pressa
Ao lado de quem me atraca
No mar de caos qual um cais

E quando eu saio do meu mundo
Pra fazer o que não me interessa
Tudo fica tão sem graça
Que eu penso que me iludo
Com a mesma velha conversa
De que o salário compensa pois paga
As contas, mas não as espirituais.

4 comentários:

Tomás Paoni disse...

sau-da-de ... mas a minha é sem ditongo ... virou hiato ... como se a língua tivesse tomado um tombo. SA .................. U ........................ DA ............................. DE VC!

! disse...

Concentrações nos versos contidos nos pensamentos, são abertos os tempos e as portas
São guias as ruas escuras, os pregos da vida se soltam os versos se renovam,
Ver a vida, soltar a fala contida, és querida, a fruição escondida,
Tem magia o pensamento, tem alegria no semblante, és puro, retrato do movimento,
Olha lá fora, enxergo o mundo olhando pra dentro, a prosa não passa, sonha ser eterna, vibraram em esculturas harmônicas o sentido da pausa, o real existe na imaginação de outrora!

Anônimo disse...

Já doei o meu coração
Para a nova trama sem traumas...
lindo... especialmente a data q vc ostou meu niver mais lindo ainda, rsrsrs, um conjunto perfeito!!

Sabrina Martins disse...

Já doei o meu coração
Para a nova trama sem traumas...
lindo... especialmente a data q vc ostou meu niver mais lindo ainda, rsrsrs, um conjunto perfeito!!