terça-feira, 5 de abril de 2011

Gangorra e masmorra

Eu fico surpreso
Com o quanto oscilo
Feito gangorra
Ontem teso
E hoje tranquilo
O que não muda é a masmorra

Eu nutro uma esperança
De que todos os dias
Considerados úteis
Sejam como os do fim de semana
Com muita luz e folia
Fazendo jus ao que nos une

Reconheço que os extremos
Servem para que nos lembremos
Da existência do equilíbrio
Mesmo que pareça delírio.

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