Há os homens de barro
E os deuses de carne
Moram no meu bairro
E já tiveram acne
Às franjas da minha revolução
As velas do bolo não correspondem
Mais à idade em evolução
As águas submergem a ponte
E o que se afoga
Já foi vivido com folga
Há os homens das nuvens
E os deuses da cédula
Vendem no fim dos túneis
Luzes que somente cegam.
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