Cansei de beijar o quase
Quero atingir o que se sonha
Basta de tantos momentos
De vontade estanque
Desde a infância
Egoísmo neste sentido não é coisa feia
Para voar, há de se perder a base
E verificar se funciona
Pelo menos, em pensamento
Respirar paz e ar em vez de pus e arame
E se espiralizar na fragrância
Do milagre que não se freia
Como se não bastasse
Passar vergonha
Na própria linha do tempo
Há gente que precisa ampliar o vexame
E se jactar da ignorância
Na timeline alheia.
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