A minha fantasia
É que vire pauta
Do principal jornal
A falta de autonomia
Do Banco Central
Tomara que mude a editoria
Ao término do carnaval
E da compulsória alegria
Verdades e disparates
Dividem uma quitinete
No centro da cidade
E se maquiam para a internet
Eu tenho saudades
De quando não sabia
Que existia
Espelho às cegas
Cegueira assídua
Sonda sedada
Sendas, saídas
Pequenas e extensas
Passos e palavras
Eu usava caneta
E tinha pena
Sinto falta
De quando não sabia de nada
Nem da diferença
Entre o acostamento e a estrada
Eu não precisava
Vestir a fantasia
Entrar na fazenda
Nem fazer a barba
Ah, eu não sabia.
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