quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

São pessoas

 


São pessoas do banzo que choram

Uma lágrima dropa e vira dupla

Várias páginas que adubam

As bases, os trânsitos e os treinos

Diuturnos, sem panos nem extremos


São pessoas do banco que olham

Das frases dúbias 

Às fases de dúvidas

Alarmes estranhos de incêndios

De estúdios e de planos que não demos


São pessoas do banho que demoram

Cada segundo dura

Um comando que educa

As artes aonde vamos com os venenos

De Marte, do mundo e de Vênus


São pessoas do bando que cobram

Fazendo farofa da duna 

Dose não quer dizer uma ducha 

Milagres e quebrantos nos silêncios 

Tão profundos que quebramos e vemos.



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