Se você acha
Que só tem a mesma cara
Quem faz a barba
De forma diária
Se você pensa
Que o cromo compensa
A cor da desistência
Por falta de força e crença
Se você deduz
Que não há luz
Nem céus azuis
Para os seus tabus
Se você supõe
Que não tem sobrenome
Nem sobremesa para a fome
Azeda que não some
Se você infere
Que salvará a sua pele
Em plena febre
Da falsidade alegre
Se você concorda
Que está curta a corda
Curta a vida toda
Porque não se recruta a volta.
Um comentário:
Esse é um blog de poesia que ainda resiste e publica. Saudade quando essa atividade era intensa! Eu ainda tento um pouquinho... Parabéns!
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