Garrancho beletrista
Guerra serena
Paz belicista
Qual é a senha?
Periferia elitista
Autoridade pequena
Papado niilista
Imprensa isenta
A gargalhada matutina
Não tem efeito colateral
Não dá ressaca nem assassina
Tal felicidade não faz mal não
É mais forte a minha luz interior
Porque, meu amor, a escuridão
É uma velha vizinha do andar anterior
A vida não é o seu drops predileto
Aprendizado a fórceps
Por meio de tentativas e erros
Correção do barômetro interno
Leitura do mundo como um código
O futuro não será um bar no inferno
Se for um prédio de fé e propósito
O passado, pois é, já está curado
Vai um presente expresso de modo
Autêntico? É sem compromisso!
Se os aplicativos precisam tanto
De atualização a cada momento
Nós também precisamos
Noites fugidias, dias nojentos
Muito tempo gasto a gosto sumindo
Longe de mim, mesmo aqui
Foi longa a noite no labirinto
Não sei, minto, sei como dormi
Agora é um novíssimo quadro
Deste clube sou sócio-membro
O futuro mora nas nuvens, ao lado,
O passado, bem me lembro,
Já está mofado e acabado
E o presente não é desembrulhado
Somente em dezembro
Garrancho beletrista
Silêncio sônico
Paz belicista
Qual é o sonho?
Poesia astrologística
Não escrevo na areia
Nem grafo no ar
Para que se leia
Ligeireza gravada devagar
Qual é a lenha?
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