De tanto botar o dedo na tomada
Tomo o choque
Para ter a tomada
De consistência a reboque
De tanto brincar com o fogo
Suo na cama
Com medo de quem me afogo
Navego em terra plana
De tanto cutucar a onça
Com a cara dura
Crio coragem e vergonha
Para reconhecer a altura
De tanto voar com os morcegos
Não quero mais dormir virado
Como os voluntários cegos
Têm raízes até os desarvorados.
3 comentários:
gosto e seus poemas, como lhe disse... diretos, secos, e para mim com um ar de ironia
convido a acessar o meu http://cransauce.blogspot.com
abraços
Seus textos, sua veia literária, seu modo de expressão tem uma característica intensa, muito peculiar, muito me cativa! Sou novo seguidor, parabéns pela iniciativa aqui!
e eu, que nem sou de poesia,gostei.
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