sexta-feira, 4 de junho de 2010

Há hectolitros de tempo

Toda vez que contemplo
Eu desperdiço menos
Acabei de ter um sonho
Com pessoas que não encontro
Há hectolitros de tempo
Bebi até ficar tonto

A cratera acresce de diâmetro
E o cotidiano de espantos
Acabei de pensar no desespero
De me ver inerte e velho
Alquebrado por desenganos
Dispensei até ficar incerto.

Um comentário:

Bruno Boca disse...

Niilismo elegante. Sim.