quinta-feira, 5 de maio de 2011

Na curta temporada da peça

Verto-me em lágrimas
Com cenas de novelas

Visto-me de máquina
Na curta temporada da peça

Veto-me ao não dar braçadas
Na cidade árida e submersa

Vendo-me por nada
Em nome da visão periférica

Vingo-me na estrada
O tempo de carona atropela

Valho-me com palavras
Impressas e expressas às pressas

Venço-me a cada mancada
Quase ninguém erra

E volto para a minha casa
Onde a vida me espera

Um comentário:

;) disse...

Oooi, que tal dar uma passada lá no meu bloog?
Beijoos.
www.booksandsoul.blogspot.com