terça-feira, 1 de julho de 2008

Longe do limbo

Um dia qualquer
É o mais importante
Para quem quer
Sorver cada gota de instante

Leve-me direto pra casa
Antes que o teto caia
Se o tempo atrasa
Que o paralelo atraia

Da superstição à fé
Da certeza ao afã
Do chá ao café
Vou achar a solúvel manhã

Tento manter os olhos limpos
E antenados pelo volume do cabelo
Para ver o alvorecer longe do limbo
Penteando a vida sem espelho.

5 comentários:

Jú Carvalho disse...

Isso me parece uma música...
Isso se parece comigo, um tanto paradoxal, muito real e distinto!
Engraçado como as rimas fazem sentido, pentear a vida sem espelho, escrever de caneta sem corretivo, tomar o mundo feito coca-cola \o/.
Não sei se para mim teve o mesmo sentido qeu para você, mas acho que essa é a graça e a vida da poesia :).
[Desculpa se dei outro sentido a suas palavras...]

Anônimo disse...

"penteando a vida sem espelho" pq vc já tá careca de saber, julgo eu, como se constrói a rima!

Anônimo disse...

gostei mesmo dessa... por isso vou comentar duas vezes... abrços

leandro disse...

tá corrigido, mestre! e, de cor, só vou entoar uma canção de benito. meu tio mais bonito.

Daniel Murgel disse...

salve salve po é zia..po é zia...po é zica de zik-zira!
então..
danielmurgel@yahoo.com.br
abrax