sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Chega de couraça

A terra em febre draga
O que expele o dragão
O céu se arrasa
Sob o véu da razão

Chega de couraça
Se não me nega o coração
A saudade passa
Na celeridade da paixão

O espaço não acha
Seus passos no chão
Nada é suave ou se encaixa
Nem o cadáver no caixão

Mas o acaso se acerta
No ocaso do sertão
E as nuvens ficam tesas
Alhures de tanto tesão.

Nenhum comentário: