quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Salvo quando sonho

Contenho meus impulsos
Conto até dez mil
Não corto mais os pulsos
Não encosto no vazio

Não custo tão barato
Não degusto o esgoto
Não me desgasto de imediato
Não me descarto todo

Não abaixo o crânio
Não beijo o solo
Não me acho no pântano
Não fecho os meus olhos

Salvo quando sonho
Eu adormeço
E me recomponho
Para um novo começo.

2 comentários:

Carol disse...

Admirável Tchello Novo.

M. disse...

salvo por um sonho.



doce de lete ou creme de padaria?