Por que nasci?
Por que eu vim
Parar aqui?
Por quê?
Não sou nem serei
O único
Ou o último
A indagar, eu sei
Preciso seguir
Perto de mim
O parto é assim
Sangrei, chorei e suei
Eu vou mexer
Na colcha de retalhos
Na caixa da tevê
Nas gavetas do armário
Para me rever
Viver dá trabalho
Ah, uma vez que errei
Sou perfeitamente falho.
Hoje há tantos informes inúteis
Deixemos que os pensamentos
Passem como as nuvens
Enormes no firmamento.
Todos nós, você e eu
Devemos cuidar da mente.
Quem não enlouqueceu
Ultimamente?
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