terça-feira, 6 de março de 2007

Sem egoísmo, pensando em mim mesmo

Quando penso na minha infância
Sem egoísmo, pensando em mim mesmo
Querendo todas as respostas via lembrança
Sem perguntar ao coração ao menos
Percebo que não mudei muito
No aspecto interno
No diálogo com meu mundo
Quiçá eu tenha mudado
Mais do que suponho
Cada segundo contado
Vira passado salvo o meu sonho
Minha bengala
Minha cadeira de rodas
O vento a me levar em suas asas
O volante a me guiar em estrada própria
Desviando dos buracos
Desconfiando dos atalhos
Vou adiante ainda que voltando pra casa.