quinta-feira, 28 de junho de 2007

Perfume impune

Na minha palma
Seu perfume
Impune me acalma
E me nutre

Todo santo dia
Demando ao relógio
Um pouco de correria
Quero voltar logo

E sentir o seu cheiro
Não só o que continua
Mas do corpo inteiro

E da alma inclusive
Para resistir na rua
Da manhã seguinte.

Um comentário:

Fabrício Fortes disse...

belo poema, e, se me permite, acho legal na tua poesia um certo senso de continuidade.. muito bom mesmo.